Vereador Abilio Junior | Aquele que chamaram a polícia para não fiscalizar.

CASO ELISABETE – “Enfrentar o sistema não é fácil, mas estamos prontos para derrubar ou cair tentando”, diz Abilio

O vereador Abilio Junior (PSC) usou sua rede social Facebook para esclarecer alguns pontos relacionados ao “Caso Elisabete”. Em mais de uma hora de live, o parlamentar explicou sobre como sucederam os fatos, desde o depoimento da servidora junto à Comissão de Ética da Câmara de Vereadores, que tratava do processo de cassação do seu mandato.

Segundo Abilio, a servidora Elisabete Maria de Almeida foi arrolada como testemunha de acusação pelo ex-diretor do Hospital São Benedito, Oseias Machado, no processo de cassação parlamentar no dia 26 de novembro de 2018. O propósito era desqualificar o trabalho de fiscalização do vereador realizado na unidade hospitalar. Fiscalização que fundamentou todo o processo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde.

No entanto, de acordo com Abilio, a servidora acabou denunciando uma articulação para compra e vendas de votos entre vereadores da base e o prefeito, Emanuel Pinheiro, com intuito de cassar o seu mandato parlamentar. “Eu não conhecia essa mulher. O contato que tinha com ela era por mensagens, que ela me mandava, desde o dia 06 de novembro, sobre um forte esquema de corrupção existente no Hospital São Benedito”, diz Abilio.

Abilio também afirmou que o contato pessoal com a servidora ocorreu após o depoimento, já na casa de Elisabete, na presença de dois filhos dela e um amigo de um deles. “Ela estava bastante abalada, preocupada com sua segurança, devido a vários fatores narrados no depoimento, na Comissão de Ética, por ela ter a noção da gravidade das denúncias que ela fez”, narrou.

Segundo o vereador, diante desse temor, sugeriu que fosse para um hotel, dando suporte a ela, nesse intervalo até o dia seguinte, quando ela narraria o mesmo depoimento junto à Delegacia Fazendária. “Tanto ela, quanto eu e meus assessores, todos nós estávamos muito preocupados por conta de como tudo foi ocorrendo. O teor da denúncia era muito grave, muita gente poderosa envolvida. Tínhamos muito medo de ocorrer algo grave a qualquer um. Então, fizemos contato com a PM, fomos até a unidade e tivemos o acompanhamento da PM até o hotel. Não tenho nada a esconder. Pelo contrário, tenho tudo gravado, tudo armazenado na nuvem e quero que tudo seja investigado”, afirmou.

Abilio também rebateu o vereador Juca do Guaraná, que ameaçou mover um processo contra ele. “Falar que vai me processar é fácil. Assim como fizeram na Comissão de Ética para me cassarem. Agora quero ver provarem o que estão dizendo. Vamos lá Juca, vamos juntos deixar nossos celulares na delegacia”, assegurou, desafiando o colega parlamentar.

Para Abilio combater a corrupção em Cuiabá não tem sido fácil. “Enfrentar a corrupção não é fácil, mas estamos prontos para derrubar o sistema ou cair tentando”, finalizou.

Dana Campos
Assessoria/Vereador Abilio Junior 

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CASO ELISABETE - “Enfrentar o sistema não é fácil, mas estamos prontos para derrubar ou cair tentando”, diz Abilio

O vereador Abilio Junior (PSC) usou sua rede social Facebook para esclarecer alguns pontos relacionados ao “Caso Elisabete”. Em mais de uma hora de live, o parlamentar explicou sobre como sucederam os fatos, desde o depoimento da servidora junto à Comissão de Ética da Câmara de Vereadores, que tratava do processo de cassação do seu mandato. Segundo Abilio, a servidora Elisabete Maria de Almeida foi arrolada como testemunha de acusação pelo ex-diretor do Hospital São Benedito, Oseias Machado, no processo de cassação parlamentar no dia 26 de novembro de 2018. O propósito era desqualificar o trabalho de fiscalização do vereador